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11.04.13, Nenúfar
Me dou ao direito de fraquejar, de entristecer, de sentir a dor que a alma hasteia como uma bandeira há dias.
Me dou ao direito de escorrer uma lágrima, de não ter esperança, de fechar a janela, apagar as luzes.
Me dou ao direito de não crer.
Me dou ao direito de ser só.
Me dou ao direito de ser noite por um dia inteiro.
E quando o dia passar e, por fim, meu direito saciar, novamente eu possa ter forças para ter vida.
Ana Flávia Oliveira